domingo, 29 de junho de 2008

OS SETE GATINHOS EM CARTAZ NO RECIFE


A peça Os Sete Gatinhos é dividida em três atos e se passa em cima de um tabuleiro de xadrez. À primeira vista, conta a história de um casal aparentemente como outro qualquer. Seu Noronha (incorporado por um boneco manipulado pelas filhas (um manipulador manipulável), com voz de Nicolau Guilherme) e dona Aracy, a Gorda (Fátima Braga), vivem às voltas com os problemas de suas cinco filhas, Hilda (Maria José Altino ou Fernanda Roberta), Aurora (Mônica Maria), Débora (Daniele Montenegro), Arlete (Débora Daniele ou Géssica Silva) e a caçula Silene (Alexandra Soares). As quatro mais velhas prostituem-se para guardar a pureza da mais moça, Silene, de 16 anos, proporcionando-lhe um bom colégio interno e economizando o dinheiro que lhe dará um enxoval de luxo. Este quadro, porém, mostra apenas a superfície dos fatos. Num olhar mais profundo e em cima de um tabuleiro de xadrez, o que aparece para a platéia é a história de uma família sendo devorada pelo capitalismo. Com falta de dinheiro, as sete personagens que compõem a família Noronha só conseguem enxergar mediocridade num futuro próximo. Preocupam-se cada vez mais com os problemas de sobrevivência, já que o pai tem que alimentar todos com o suado dinheiro que ganha de seu trabalho como contínuo na Câmara dos Deputados. Além disso, se agarram a valores distorcidos e, de tão mergulhados na imundície, não conseguem mais enxergar a própria tragédia. A peça começa com o encontro de Aurora e Bibelot (Ewandro Muniz), homem sempre vestido com um terno branco impecável. Bibelot convida Aurora para ir ao seu apartamento e, depois de muito negar, Aurora acaba aceitando. Diz, porém, que é prostituta e precisa levar algum dinheiro para casa. Eles acabam conversando sobre suas vidas e Bibelot diz que é casado com uma mulher à beira da morte, e apaixonado por uma menina novinha, de dezesseis anos, com quem ele passou uma noite. Aurora fica enciumada, mas se deslumbra quando ele lhe diz que já matou um homem. Acabam ficando amantes. Silene foi mandada pela família para um colégio interno e é de lá que volta no primeiro ato da peça. O médico do colégio, doutor Portela (Gervásio Braz ou João Ricardo), trouxe a menina para a casa no meio da tarde e disse que ela tinha sido expulsa da instituição. Na noite anterior, Silene matou a pauladas uma gata grávida que era o xodó do colégio. Ninguém acredita, afinal Silene sempre tratou a gata muito bem, chegando inclusive a lhe dar vários pires de leite e dormir com ela no quarto. Mas a menina acaba confessando tudo. Matou porque a gata estava grávida e ela tinha achado aquilo uma indecência. No outro dia, a caçula é encaminhada ao médico da família, Doutor Bordalo (Ângelis Nardeli ou Chico Maciel), que comunica à família que Silene está grávida. Ninguém entende como isso foi acontecer, e Silene não colabora para esclarecer os fatos. Aurora diz a Seu Noronha que vai descobrir quem é o pai da criança e garante que seu namorado, Bibelot, vai matá-lo. Silene concorda em contar a verdade para Aurora e assume que o pai de seu filho é casado, gosta da mulher e não vai largá-la para ficar com ela. Diz que ele é um anjo, está sempre com um terno branco, e transou com ela perto do colégio. Aurora chega a conclusão que o homem que engravidou sua irmã é Bibelot, seu namorado. Bibelot vai visitar Aurora, e o pai das meninas, Seu Noronha, acaba matando-o com um punhal, a pedido de suas filhas. O médico do colégio, Doutor Bordalo, acaba se matando depois de desejar Silene. Disse que não conseguiria viver com a culpa por ter vontade de transar com uma menina da idade de sua filha. Para completar, as quatro filhas prostitutas descobrem que quem arranja clientes para ela é o próprio pai delas, Seu Noronha. Em Os sete gatinhos Nelson Rodrigues retoma, com outro ângulo, a história de duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem. Nesta tragédia, o elo de Aurora e Silene com Bibelot acontece fatalmente, sem que nenhuma parte do triângulo se dê conta. De acordo com o crítico mineiro Sábato Magaldi, o autor abordou o tema com maior profundidade, já que “as implicações têm raízes, verdadeiramente, nas fantasias da inconsciência, e não apenas numa rivalidade familiar”. Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2007.
Serviço: Teatro Armazém 14 Dias: 06, 11, 12, 13, 18, 19, 20, 25, 26 e 27/07/2008 Sempre às 20h Ingressos: R$ 7,00 reais (meia entrada para todos) Informações: (81) 3231-5125 (Espaço Cultural João Teimoso – Oséas Borba)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A REVISTA DE TEATRO VOLTOU!!!

Para aqueles que já estavam se achando órfãos da Revista de Teatro e sentindo muita falta de sua leitura. Bem como para aqueles, que não a conheciam, mas sempre acharam que uma arte como o teatro, merecia uma revista especializada, com excelentes matérias, encartes de textos de teatro e uma ótima qualidade, pois bem, não precisam mais reclamar! A Revista de Teatro, publicada pela SBAT, voltou a circular, melhor do que nunca e pode ser adquirida aqui em Pernambuco, no Espaço Cultural João Teimoso, que é o local da representação local da SBAT.

A revista é bimensal e neste número 518 de maio/junho, traz ótimos textos e um encarte com a peça “O Apocalipse segundo Domingos de Oliveira”. Então o que está esperando? Corra agora mesmo e garanta seu exemplar!!!

Serviço:
ESPAÇO CULTURAL JOÃO TEIMOSO
Rua do Aragão, 27, sala 04 - Boa Vista
Recife-PE Fone: (81) 3231-5125



sexta-feira, 13 de junho de 2008

PARA REFLETIRMOS


Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais da Seattle (USA), nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada. Mas com a vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Com exceção de um garoto que tropeçou no asfalto,caiu rolando e começou a chorar. Os outros ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então, eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de Down deu um beijo no garoto e disse:
-Pronto, agora vai sarar.
E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuaram repetindo esta história até hoje. Talvez os atletas fossem deficientes mentais, mas, com certeza, não eram deficientes de amor. Por quê? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho:
É ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.


Autor Desconhecido


VAMOS PENSAR NESTE TEXTO ACIMA, QUE COM CERTEZA, SÓ IREMOS MELHORAR A NOSSA CLASSE ARTÍSTICA COMO UM TODO!!!

sábado, 7 de junho de 2008

7º FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO E DANÇA

7º FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO E DANÇA

Onde acontece?
Teatro Apolo- Recife – PE - Brasil
Quem pode participar?
Estudantes da rede pública, privada, cursos de artes cênicas universidades.
Onde se inscreve?
Teatro Apolo de 01 a 11 de julho de 2008 horários comercial.
Quanto custa?
Escolas particulares, cursos de artes cênicas R$ 50,00
Escolas públicas R$ 10,00.
Apresentações?
De 14 a 30 de agosto, no Teatro Apolo às 18 e 20:30 horas.
Encerramento com entrega de troféus aos vencedores dia 31 de agosto, no Teatro de Santa Isabel às 18h00.
Valor dos ingressos?
Ingressos antecipados: R$ 5,00 (sendo R$ 4,00 para a produção do espetáculo e R$ 1,00 para a produção do evento)
Ingressos na bilheteria: R$ 5,00 (para a produção do evento)
Premiação?
Teatro nas seguintes categorias infantil e adulto: aos melhores espetáculo, diretor professor, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, cenografia, figurino, maquiagem, melhor texto inédito de autor pernambucano e um prêmio especial para algum destaque se houver. Dança: melhor coreografia, coreógrafo, bailarino ou dançarino, bailarina ou dançarina, figurino e um prêmio especial para algum destaque se houver.

O que mais oferece?

Oficinas, debates e avaliação.


INFORMAÇÕES:
festivalestudantil@gmail.com ou 9146 2402

Pedro Portugal

6ª MOSTRA BRASILEIRA DE DANÇA


A MOSTRA BRASILEIRA DE DANÇA – MBD, completa em 2008 sua 6ª edição.
É uma realização da Paulo de Castro Produções Artísticas, com Produção de Íris Macedo. O patrocínio é do Governo do Estado de Pernambuco e Prefeitura do Recife, com apoio da BPM Comunicação, Ana Goés Recepções, SESC-PE, Rede Globo Nordeste, Virtual, Centro de Diversidade Cultural Teatral Armazém, Jornal do Commercio, CEPE e APACEPE.
Será realizada de 01 a 12 de julho de 2008, na cidade do Recife, Estado de Pernambuco. Para atender às necessidades do mercado, nesta edição, ampliamos os espaços, oportunizando para a nova cena da dança. O palco para as apresentações será nos teatros de Santa Isabel (01 a 06), Hermilo Borba Filho (04 a 06) e Parque (08 e 09), com início sempre
às 19h, com exceção do Teatro Hermilo Borba Filho, às 20h.
No período de 07 a 11 de julho, serão oferecidas oficinas de dança para profissionais e iniciantes. No dia 12 de julho, será feita uma avaliação e uma festa de encerramento.
Companhias, grupos, escolas, academias de dança, produções independentes e grupos de pesquisa com espetáculos completos e coreográficos, podem se inscrever para a MBD, nos seguintes estilos: clássico, neoclássico, afro, rua, sapateado, salão, árabe, flamenco, jazz,
moderno, popular e contemporâneo. A idade mínima para participar é de 14 anos.
Os projetos dos grupos profissionais locais que tenham espetáculo/coreografia inéditos terão prioridade na avaliação. A produção do evento se reserva no direito de convidar grupos oriundos de outros Estados.
A sede da Mostra Brasileira de Dança fica localizada à Rua Tupinambás, 737, Santo Amaro, Recife/PE, CEP: 51.350-560 e o seu horário de funcionamento é de segunda a sexta das 09h às 17h. Contato: (81) 3423-3186 / 3421-8456. E-mail: mostradancarecife@gmail.com

sexta-feira, 6 de junho de 2008

CULTURA E EDUCAÇÃO FOI TEMA DE DEBATE NO CNPC


Parceria entre o MinC e o MEC foi ressaltada durante os trabalhos do primeiro dia do encontro
Na manhã da última terça-feira, 3 de junho, o secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, abriu a segunda reunião de trabalho do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), que teve duração de dois dias, no Hotel Nacional, em Brasília. Ao lado de Juca Ferreira, representando o Ministério da Educação, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro, iniciou o debate sobre Cultura e Educação.
Ainda no primeiro dia, na Câmara dos Deputados, foi realizada a posse dos conselheiros da Frente Nacional de Cultura e o lançamento do Caderno de Diretrizes do Plano Nacional de Cultura (PNC).
No segundo dia quarta-feira, 4 de junho, a convite do secretário executivo do Ministério da Cultura (MinC), Juca Ferreira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, participou do encerramento da reunião do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC). Durante o encontro, ocorrido em Brasília, foram discutidos os investimentos do Governo Federal em Cultura e Educação e realizada uma apresentação do Programa Mais Cultura.
Também foi debatida a reforma do chamado Sistema S, formado pelas instituições voltadas para o ensino profissionalizante e para a promoção sociocultural de trabalhadores dos mais diversos setores - Sebrae, Sesc, Senac, Sesi, Senat e Senai -, proposta já encaminhada o Congresso Nacional, na forma de Projeto de Lei.

O ministro Fernando Haddad esclareceu que não se trata de estatização ou intervenção, mas de uma repactuação das regras de distribuição dos valores arrecadados. Ele ressaltou a necessidade da transparência na prestação de contas, tendo em vista serem recursos públicos. “Temos que atuar no grau de transparência na utilização desses recursos, permitindo que o cidadão comum de fato fiscalize o uso desse dinheiro.”
Outro ponto abordado pelo ministro da Educação foi a necessidade de resgatar a perspectiva das políticas voltadas para a formação do trabalhador no sentido pleno. “Isso envolve educação, cultura, lazer, esporte e assim por diante”, disse Haddad.
CNPC
O Conselho Nacional de Política Cultural é um órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura. Reestruturado a partir do Decreto nº 5.520, de 24 de agosto de 2005, tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, visando promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no território nacional.
O CNPC é composto por 46 representantes do Poder Público (federal, estadual e municipal), da sociedade civil das áreas artístico-culturais, de entidades empresariais, fundações e institutos vinculados ao meio cultural e de personalidades de notório saber na área cultural, além de convidados.
Acompanhe as noticias do CNPC pelo site: www.cultura.gov.br/cnpc

DOMINIO PÚBLICO




A Cada dia que passa, a internet tem sido importante ferramenta para difusão da cultura, além das inúmeras possibilidades como pesquisa, formação e comunicação, dentre outras. E é exatamente sobre pesquisa e difusão, que gostaríamos de lembrar a quem já teve o prazer de conhecer e apresentar ao público que ainda não viu, não só para a classe artística, mais também o público em geral.
Existe hoje um site com vasto e importante conteúdo, a disposição de todos, com apenas um clique - Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente: Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; escutar músicas em MP3 de alta qualidade; Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; · ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA e muito mais - Esse lugar existe! E esse site é o: http://www.dominiopublico.gov.br/