domingo, 30 de maio de 2010

ESPETÁCULO AMANHÃ É DEPOIS, HOJE É BRINQUEDO


Amanhã é Depois! Hoje é Brinquedo, é um espetáculo de dança dinâmico, poético e cômico no qual a idéia principal está no brinquedo e na interação com as crianças.

Amanhã é Depois! Hoje é Brinquedo, com direção de Jorge de Paula, é uma obra repleta de dinamismo, poesia e comicidade, no qual a força motriz está centrada no brinquedo e na interação com as crianças. As coreografias, de Valéria Medeiros e Mieja Chang, são inspiradas nos próprios brinquedos e nas movimentações presentes na dualidade criança x brinquedo.

A temporada no Teatro Barreto Jr,aos sábados e domingos de junho de 2010, às 16h30, marca o lançamento do CD da trilha composta por Berna Vieira. A percussão da brincadeira. O ritmo da valsa que embala as cordas. O beat eletrônico dos robôs. Os sons dos desenhos animados na levada do reggea. O tema crescente do patinete acelerando. O coro de ninar junto com os pássaros. Todos esses elementos se transformaram em brinquedos e brincadeiras de infância na trilha sonora de Amanhã é depois! Hoje é brinquedo.

A Em Cena Arte e Cidadania conta com o patrocínio da Companhia Hidroelétrica do São Francisco e a parceria com o Movimento Pró-Criança. O espetáculo Amanhã é Depois, Hoje é Brinquedo tem os apoios da Cidade do Recife Transporte (CRT), da JBR Engenharia e da Tend Química.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

8º FESTIVAL ESTUDANTIL ABRE INSCRIÇÕES

8º FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO E DANÇA
MAIOR FESTIVAL ESTUDANTIL DO NORTE / NORDESTE

As inscrições serão abertas dia 01 de junho a 11 de junho
ONDE: Teatro do Parque no horário comercial

O QUE NECESSITA

Projeto com sinopse do texto
Ficha técnica
Currículo do diretor(a) ou coreografo(a)
desenhos do figurino, cenário, adereços
Comprovante da instituição escola, cursos, academias, ONGS etc.

Tempo de duração
Espetáculos de teatro uma hora de duração
Coreografias 10 minutos

Mais informações
9146 2402
Pedro Portugal

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DO RECIFE parte 04

Conforme já começamos a fazer, continuaremos a publicar aqui no nosso Boletim, por etapas, os cinco Programas Estratégicos do Plano Municipal de Cultura do Recife agrupam tematicamente todos os planos, programas, projetos e ações de curto, médio e longo prazo da gestão cultural da cidade do Recife, no horizonte dos próximos dez anos (2009 a 2019). Que já foi aprovado em 2009 pela Câmara dos Vereadores do Recife.


Programa Estratégico 4


Formação e Intercâmbio Cultural

Objetivo:

Promover a formação e qualificação profissional nas diversas linguagens artísticas, a formação de novas platéias e o intercâmbio cultural

FORMAÇÃO CULTURAL

1. Fortalecer o Programa Multicultural com o Plano de Formação Cultural, realizado em parceria com universidades e outras instituições de ensino. O Plano deve contemplar as várias áreas do campo artístico-cultural na perspectiva de potencializar a geração de trabalho e renda, divulgar e consolidar a cultura local e gerir projetos. As Refinarias Multiculturais devem funcionar como centros de formação cultural e profissionalizante, voltadas para o ensino da gestão cultural, cinema, artes cênicas, artes visuais, arte digital, design, música, literatura e demais segmentos, de modo a atender às demandas das RPAs. Além de universidades, o Programa Multicultural deve articular parcerias com instituições como a Fundaj, Sebrae, Sesc, Senac, Sesi, Senai, (Sistema S) e outras, para realização de cursos extensivos aos instrutores capacitando-os a ministrar aulas. Tais cursos devem ocorrer sistematicamente de seis em seis meses, como reciclagem para melhor qualificação desses instrutores. O plano pedagógico deverá conter uma carga horária dedicada à teoria, contemplando dessa forma aspectos históricos relativos ao segmento cultural atendido no curso. Tal ação enriquecerá e qualificará melhor os alunos no que se refere aos processos culturais como um todo. Levar projetos do Programa Multicultural para serem executados fora do eixo governamental como uma das possibilidades de troca com universidades e outras instituições públicas e privadas, é uma alternativa que serve de instrumento para estágios reconhecidos que atendam aos alunos assim como os professores. As novas metodologias propostas devem ser discutidas e construídas com a participação do Conselho Municipal de Política Cultural e dos Foruns Permanentes.

2. Estimular a elaboração de um Plano de Formação e Qualificação na área da cultura, que contemple os diversos segmentos, articulando com instituições municipais, estaduais e federais de ensino a implantação de cursos nos níveis de iniciação, técnico-médio, técnico-superior e pós-graduação, utilizando, de imediato, os espaços físicos já existentes na cidade do Recife, de forma descentralizada.

3. Promover, sistematicamente, cursos pelo Programa Multicultural a cada semestre em, no mínimo, três RPA’s com maior carga horária dos cursos de iniciação a produção cultural (mínimo 260 h/a) e oficinas (mínimo de 80 h/a) com entrega de certificados devidamente reconhecidos, por meio de parcerias articuladas com instituições municipais, estaduais e federais de ensino.

4. Fortalecer o Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo/Hermilo como espaço de formação e pesquisa nas artes cênicas, através de intercâmbio e troca de experiência entre artistas; por meio do incentivo à produção local; da continuidade de projetos, como a Mostra de Dança Contemporânea, O Solo do Outro, Mostra de Teatro Infantil, Semana Hermilo Borba Filho, Oficinas de Inverno, Aprendiz Encena, Mostra de Dança Contemporânea, Trabalho em Processo; do apoio a outros projetos culturais e através da realização de cursos, oficinas, workshops e leituras dramáticas. Ampliar o acervo do Centro de Documentação Osman Lins, com perspectivas inclusivas de livros e vídeos sobre o teatro, dança, ópera (colocar vídeos de espetáculos de grandes mestres de teatro, da dança e da ópera).

5. Fortalecer os equipamentos culturais já existentes na Secretaria de Cultura que trabalham com formação, pesquisa e documentação, enriquecendo seus acervos, qualificando e ampliando sua equipe de profissionais, aumentando a capacidade para atendimento no que se refere à pesquisa, estudo, cursos e oficinas que já se realizam em espaços como o Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo/Hermilo, o Centro de Documentação Osman Lins, o Centro de Formação em Artes Visuais, a Biblioteca Lígia Celeste, Centro de Documentação José Antonio Gonsalves de Mello, o Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural Casa do Carnaval, Biblioteca Popular de Afogados e Biblioteca Popular de Casa Amarela Jornalista Alcides Lopes, que deverão interagir na programação anual de produções pedagógicas e de eventos.

6. Implantar e implementar um Programa Específico de Educação Musical para Deficientes Visuais, cujas ações didáticas (musicografia Braille) sejam desenvolvidas na Escola de Artes João Pernambuco, buscando parcerias com entidades de experiência especifica, reconhecidas na atuação com público de deficiência visual.

7. Promover iniciativas municipais de capacitação e qualificação técnica em audiovisual, suprindo as carências da cadeia produtiva local, tais como: fotografia, iluminação, som, produção executiva, etc., em parceria com instituições nacionais (como CTAV/MinC, CANNE, FUNDAJ e SENAC) e internacionais.

8. Promover cursos de capacitação e qualificação de instrutores de manifestações culturais como a capoeira, o frevo, o maracatu, o hip-hop, entre outras, num trabalho de arte-educação para o fortalecimento e difusão destas importantes expressões culturais, bem como um meio de prevenção de situações de risco para a juventude e promoção de uma cultura de paz, articulando parcerias para sua implementação com as Secretarias de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, de Assistência Social, de Educação, Esportes e Lazer e de Saúde da Prefeitura do Recife, Órgãos Estaduais, Federais e iniciativa privada.

FORMAÇÃO DE PÚBLICO

9. Democratizar o acesso dos recifenses à cultura, através de Projetos como o “Cinema Popular” nos Teatros do Parque e Apolo, o “Cinema na Praça”, nos bairros, nas Refinarias Multiculturais e em espaços públicos, o “Concertos Populares” com apresentações da Orquestra Sinfônica do Recife e da Banda Sinfônica da Cidade do Recife, em teatros, igrejas e espaços públicos e o “Educação para o Teatro, Educação para a Vida”, com peças teatrais no Teatro Barreto Junior e nas RPA’s, utilizando escolas e espaços públicos, todos com ingressos a preços populares ou acesso gratuito.

10. Apoiar e propor iniciativas que promovam o desenvolvimento de uma transculturalidade, proporcionando a experimentação e o encontro entre artistas de diversas linguagens, como a realização, anualmente, de um festival transcultural envolvendo os artistas das diversas linguagens e segmentos.

11. Criar uma Política Cultural Municipal que dê visibilidade às ações já existentes e praticadas em seus equipamentos, através de campanha publicitária educativa, em caráter permanente, visando incentivar a população a consumir a programação artística e cultural destes equipamentos.

12. Desenvolver uma política contínua de acesso à cultura, incentivando a população, através de campanha publicitária educativa permanente, a criar o hábito de freqüentar a programação artística e os bens culturais do seu bairro e de sua cidade ao longo do ano. Para isso cada vez mais desenvolver uma política contínua de acesso à cultura nas seis RPAs, em parceria com os segmentos artísticos e as cadeias produtivas do Recife e do Estado de Pernambuco, para ampliar e garantir a formação e renovação de público.

13. Implementar calendário sistemático de articulação e difusão dos diversos segmentos culturais nas escolas e entidades culturais das comunidades, com debates multidisciplinares, cursos e exposições de profissionais de notório saber de diversas áreas, dirigido tanto aos alunos quanto aos professores.

14. Desenvolver anualmente programas de incentivo à leitura, com oficinas artísticas e técnicas para crianças, jovens, adultos e idosos, realizadas em diversos locais, como escolas públicas, centros culturais, centros de reabilitação, associações, entre outros.

15. Criar uma midiateca, que reúna e disponibilize, todo acesso à produção cultural sistematizada na cidade, garantindo acessibilidade ao acervo.

16. Promover a formação de público e intercâmbio por meio de caravana cultural itinerante, composta por artistas locais de todas as RPA’s, que se apresentarão nas diversas regiões da cidade, em eventos organizados pela Prefeitura do Recife.

PROMOÇÃO DE INTERCÂMBIO CULTURAL

17. Promover intercâmbio cultural com outras cidades brasileiras e do exterior, com reciprocidade dos compromissos assumidos entre os governos e instituições das cidades envolvidas. Estabelecer parcerias com outras Secretarias de Cultura e, especialmente com o Ministério da Cultura, buscando viabilizar a circulação da produção cultural recifense nas diversas regiões do Brasil e no exterior.

18. Desenvolver políticas de intercâmbio cultural para qualificar no Brasil e no Exterior profissionais de todos os segmentos culturais, estabelecendo-se, para isso, um Plano de Financiamento mediante convênios, parcerias e bolsas.

19. Desenvolver políticas de financiamento para o intercâmbio cultural, criando editais, trimestralmente, para custeio de transporte de artistas, grupos e produtores culturais e/ou material, através do Fundo Municipal de Cultura.

20. Promover intercâmbios com experiências bem sucedidas de qualificação nos diversos segmentos culturais e estimular a elaboração de projetos em parceria, inclusive financeira, viabilizando projetos locais.





Alunos de Jornalismo colocam teatro brasileiro em pauta


Durante a manhã da terça-feira (11/05) alunos de Jornalismo da faculdade Maurício de Nassau promoveram uma coletiva de imprensa com o ator e diretor do Grupo de Teatro João Teimoso, Oséas Borba Neto na sala 502 do bloco B. Um clima descontraído marcou a aula da professora Shirlene Martins, abordando técnicas de entrevistas: “a proposta é que os alunos saiam prontos para lidar com os entrevistados, sem timidez”, afirmou a professora.
Após uma breve explicação sobre a humanização das pessoas através do teatro e de sua militância contínua em prol de uma real Política Pública de Cultura, Oséas falou da necessidade da classe trabalhar pela formação de plateias. “A falta de articulação é o grande diferencial entre os atores do eixo Rio - São Paulo e os do Nordeste”.
Ao final, o aluno Victor Hugo Leite - que convidou o ator, frisou " o teatro é também um agente cobrador melhorias para a sociedade, um forte aliado na formação dos cidadãos. É preciso um maior investimento na linguagem - tanto por parte dos atores, como por parte do Estado", declarou entusiasmado.

Por: Mariângela Borba
Jornalista e Produtora Cultural