No final de 2007, dia 19 de dezembro, o Ministério da Cultura fez história, com a instalação em Brasília o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), órgão deliberativo, parte integrante do sistema Nacional de cultura. Onde como representante do Teatro, temos o associado do SATED-PE, o ator, diretor e produtor Oséas Borba Neto. Pernambuco ainda tem outros três membros no conselho que são: Bruno Monteiro representando as Artes Visuais, Adriano Araújo como representante de Música Popular e Roberto Peixe Secretário de Cultura do Recife, como representante dos secretários de cultura das capitais. O mandato dos conselheiros é de dois anos a contar da sua posse, podendo se reeleger apenas para mais um novo mandato.
Oséas é o representante de Pernambuco na Câmara Setorial de Teatro, eleito por unanimidade em votação direta, com o apoio das entidades: APACEPE, SATED, ARTEPE e MTP. Na reunião com os outros representantes estaduais, na FUNARTE no Rio de Janeiro, teve seu trabalho reconhecido e foi eleito por eles, como o representante do teatro no CNPC.
O CNPC, órgão colegiado integrante da estrutura básica do Ministério da Cultura, tem por finalidade propor a formulação de políticas públicas, com vistas a promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades culturais no território nacional, nos termos do Decreto 5.520 de 24 de agosto de 2005.
No encerramento do encontro, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, agradeceu a vinda de todos os conselheiros e falou da importância da missão. “Vocês vão colaborar com o conjunto da sociedade brasileira, com o sonho, com a necessidade, com a demanda, a fome nacional brasileira. O Conselho é uma instância onde vocês vão poder dar resposta às perguntas que já devem estar formuladas pela dimensão representativa que vocês trazem.”
O secretário executivo do Ministério da Cultura, Juca Ferreira, fez uma pequena síntese dos assuntos já discutidos pelo CNPC nessa primeira reunião: a criação de um portal para o CNPC, a retomada da arquitetura brasileira como referência mundial, o tratamento das crises nas cidades como uma questão cultural estratégica, a disponibilidade de novas tecnologias para o desenvolvimento cultural e as ações já realizadas para o crescimento do setor museal, dentre outros assuntos.
Juca Ferreira ressaltou que o MinC tem que avançar em três dimensões - gestão, técnicas artísticas e culturais, e base tecnológica. “O Mais Cultura não poderá ser plenamente desenvolvido sem os gestores culturais dos municípios.” Também falou sobre as Câmaras Setoriais - órgãos consultivos vinculados ao CNPC - e da necessidade de consolidar um canal organizado para o diálogo, a elaboração e a pactuação permanentes entre os segmentos das artes e o ministério.
Já no próximo mês de março, Oséas, comunica que retomará as reuniões da Câmara Setorial aqui em Pernambuco, ouvindo todas as entidades e artistas em geral, para junto com os representantes dos outros estados, estar discutindo novas propostas, para alimentarem as discussões do CNPC.